quinta-feira, 24 de abril de 2014

ARQUITETURA ROMÂNICA
                              
O estilo românico desenvolveu-se num período de alguma instabilidade política na Europa. Em Portugal, as lutas entre cristãos e muçulmanos durante a Reconquista provocavam insegurança e medo. A igreja e o mosteiro eram muitas vezes locais de refúgio da população, por isso, muitos edifícios românicos assemelhavam-se a fortalezas. A ideia de Deus era diferente; no românico era visto como um deus castigador e vingativo.


No século IV Constantino constrói uma nova tipologia de basílica, logo adotada como a tipologia básica das novas basílicas católicas. A grande inovação foi a adição de uma construção chamada transepto, adaptação em planta da cruz latina (planta em “T”). Essa nova tipologia logo se espalhou por toda a Europa e pela Síria, Egito e Palestina dando início a Arquitetura Românica.
As características mais significativas da arquitetura românica são a utilização da abóbada, dos pilares maciços que as sustentam e das paredes espessas com aberturas estreitas usadas como janelas.


A abóbada de berço: era simples e consistia num semicírculo – chamado de arco pleno – ampliado lateralmente pelas paredes. Esse tipo de cobertura apresentava duas desvantagens: o excesso de peso do teto de alvenaria, que provocava sérios desabamentos, e a pequena luminosidade resultante das janelas estreitas; a abertura de grandes vãos era impraticável, pois estes enfraqueciam as paredes, aumentando a possibilidade de desabarem.


são uma sequência de arcos semicirculares. O seu peso é suportado pelas espessas paredes e pelos contrafortes.


Além das abobadas, caracteriza-se por construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas, cuja principal função era resistir a ataques de exércitos inimigos.


 
Nos edifícios românicos havia pouca luz. As paredes eram grossas e as janelas eram pequenas frestas. As cerimónias eram iluminadas com muitas velas.

Exemplo de Arquitetura Românica 
Sé Velha, Coimbra, séc. XII

Igreja de Cedofeita, Porto, séc. XII

 Castelo Novo de Manzanares el Real

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